quarta-feira, 17 de dezembro de 2014


YES TRANSPORTES, LDA

Uma nova empresa que opera no ramo de transportes e logística que nasceu para conquistar o mercado nacional e internacional.


Em breve voltarei para detalhes do Company Profile!!!

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Finanças Públicas

Alo pessoal, ontem finalmente tivemos a primeira aula de Finanças Públicas. Uma área que promete, voltarei com aspectos como Estado se financia para satisfazer as necessidades da população, voltarei para falar da eficácia da politica fiscal, voltarei para abordar a questão das desigualdades, das despesas publicas, em fim, voltarei para falar de Moçambique Real.

Para começar vai uma questao:

Em que contexto Finanças Públicas entram no capítulo da agricultura como a base de desenvolvimento de Moçambique?

quinta-feira, 21 de abril de 2011

À Turma - Escolhas sob Incerteza

1. O que significa dizer que uma pessoa é avessa a riscos?  Por que algumas pessoas são mais propensas a não assumir riscos, enquanto outras são amantes do risco?
Uma pessoa avessa a riscos apresenta utilidade marginal da renda decrescente e prefere uma renda certa a uma loteria com a mesma renda esperada.  A pessoa amante do risco tem utilidade marginal da renda crescente e prefere uma renda incerta a uma renda certa.  A explicação econômica para o fato de um indivíduo ser avesso a riscos ou amante do risco depende do formato da função de utilidade do indivíduo com relação à riqueza.  Além disso, a aversão a riscos (ou amor pelo risco) de uma pessoa depende da natureza do risco e da renda da pessoa.
2.  Por que a variância é uma melhor medida para a variabilidade do que a faixa de dispersão?
A faixa de dispersão é a diferença entre o maior e o menor resultados possíveis. Tal medida não fornece qualquer indicação sobre as probabilidades desses resultados se verificarem.  A variância pondera a diferença de cada resultado em relação ao resultado médio por sua probabilidade e, portanto, é uma medida de variabilidade mais útil que a faixa de dispersão.
3.  Qual a razão de uma pessoa desejar fazer seguro total contra situações incertas, quando o seguro é atuarialmente justo?
Se o custo do seguro é igual à perda esperada, (i.e., se o seguro é atuarialmente justo), os indivíduos avessos a riscos desejarão contratar seguros totais contra as possíveis perdas monetárias. O prêmio do seguro garante ao indivíduo o mesmo nível de renda, independentemente da ocorrência ou não da perda. Dado que o seguro é atuarialmente justo, essa renda certa é igual à renda esperada no caso de o indivíduo optar pela alternativa arriscada de não contratar o seguro. A garantia da mesma renda, independentemente da ocorrência da perda, gera mais utilidade para uma pessoa avessa a riscos do que o nível de utilidade médio associado à possibilidade de uma renda elevada (na ausência da perda) ou de uma renda baixa (na ocorrência da perda); ou seja, devido à aversão a riscos, E[U(x)] £ U(E[x]).
4. Suponha que a função de utilidade de Natasha seja expressa por: u(I) = I0,5, na qual I representa sua renda anual em milhares de dólares.
a.       Natasha é amante do risco, neutra a riscos, ou avessa a riscos?  Explique.
Natasha é avessa a riscos.  Isso pode ser verificado da seguinte forma. Suponha que ela tenha $10.000 e lhe seja oferecida uma aposta na qual ela ganha $1.000 com probabilidade 0,5 e perde $1.000 com probabilidade 0,5. A utilidade associada a $10.000 é 3.162, (u(I) = 100,5 = 3.162).  A utilidade esperada da aposta é:
EU = (0,5)(90.5 ) + (0,5)(110.5 ) = 3.158 < 3.162.
logo, ela não aceitaria a aposta.  Se ela fosse neutra a riscos, ela seria indiferente entre os $10.000 e a aposta; e se fosse amante do risco, ela preferiria a aposta.
b.       Suponha que Natasha atualmente esteja recebendo uma renda de $10.000 (I = 10), podendo com certeza obter a mesma renda no ano que vem.  Ela recebe, então, uma oferta para um novo emprego com rendimentos de $16.000, com probabilidade de 0,5 e rendimentos de $5.000, com probabilidade de também 0,5. Ela deveria assumir o novo emprego?
A utilidade de seu salário atual é 100,5, ou seja, 3.162.  A utilidade esperada do novo emprego é
EU = (0,5)(50,5 ) + (0,5)(160,5 ) = 3.118,
que é menor que 3.162.  Logo, ela recusaria o novo emprego.
c.       No item (b), Natasha estaria disposta a adquirir um seguro para poder se proteger contra a renda variável associada ao novo emprego?  Em caso afirmativo, qual o valor que estaria disposta a pagar por tal seguro?  (Sugestão: Qual é o prêmio de risco?)
Supondo que Natasha aceitasse o novo emprego, ela estaria disposta a pagar um prêmio de risco igual à diferença entre $10.000 e o nível de renda certa associado à utilidade da aposta, de modo a garantir um nível de utilidade igual a 3.162.  Sabemos que a utilidade da aposta é igual a 3.118. Inserindo esse valor na sua função de utilidade, obtemos 3.118 = I0.5, e resolvendo para I encontramos a renda associada à aposta de $9.722.  Logo, Natasha estaria disposta a pagar pelo seguro o valor dado pelo prêmio de risco: $10.000 - $9.722 = $278.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Crédito ao Consumo (1)

Segundo MoneyBasic: 2005, Crédito ao Consumo é “uma soma em dinheiro disponibilizada por uma pessoa, uma entidade financeira ou um banco, por um determinado período. O beneficiário deve pagar uma forma de remuneração, designada por juro, como contrapartida da disponibilização do dinheiro. Implica, geralmente, a prestação de uma garantia ao banco, pela quantia emprestada. O crédito ao consumo, geralmente, dispensa esta garantia e consequentemente implica uma taxa de juro mais elevada”.

Em Moçambique o Crédito ao Consumo é bastante oneroso, mas como os clientes normalmente não avaliam o montante a ser pago no final do empréstimo arriscam a pagar quase o dobro do solicitado. As mensalidades podem ser valores reduzidos o que ilude as pessoas a aderirem a esses créditos que, com um esforço na componente poupança podem evitar. Há quem diga que é difícil manter uma poupança e que é preferível assumir as altas taxas de juro porque em caso de empréstimo o valor no momento "t" é significativo.

Normalmente o Crédito ao Consumo é dirigido para aquisição de viaturas e outros móveis tais como electrodomésticos, mobília de sala, mobília do quarto, etc. O cidadão prefere pagar juros elevados para obter esses bens, agravando a sua situação financeira uma vez que os mesmos não produzem, isto é, não geram riqueza ao invés de um investimento com retornos periódicos.

Aos jovens é de desencorajar esse tipo de financiamento, justamento por ser muito caro no final do empréstimo e optar mais pelo financiamento para investimento que garantam uma produção de riqueza...

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Rand Forte - Um Caso para Reflexão

A moeda visinha Sul-Africana está de "passos galopantes" para o "infinito (?)", a avaliar pela sua contínua valorização, digamos ZAR/MT 4.53 (BCI).


"Um rand forte como está, à prazo, torna a economia e sobretudo o sector exportador sul africano, menos competitivo, promovendo mais desemprego e agravando as condições de equilíbrio social. Analistas são unânimes em afirmar que a taxa de equilíbrio do Rand está entre 9,0 e 10,0 vis-à-vis o Dólar. Mais ainda, um Rand forte gera xenofobia, pois perante uma alta de desemprego, os empregadores optam por mão de obra barata, proveniente dos países vizinhos". Navalha
1. Será que esta situação deriva pelo facto de haver Mundial na África do Sul?
2. Qual será a tendência do ZAR pós Mundial de Futebol?
3. Até que nível o ZAR se vai transacionar face ao MT?

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Espanha - Reduz Salários da Função Pública


O Executivo chefiado por Zapateiro anunciou na manhã de hoje a redução, a partir de Junho, de cinco (5%) por cento dos salários dos funcionários públicos e o congelamento salarial para 2011.

Estas medidas visam reduzir o défice público, em linha com o programa da União Europeia. Esá prevista também a redução em 15% dos salários dos membros do governo e ainda o congelamento das pensões no próximo ano, com excepção das mínimas e das não contribuitivas.

Estima-se que o défice passe dos actuais 11.2% para 6% em 2011.

Se considerarmos alguem que receba 1.000 Euros em Espanha, significa que o governo vai prescindir de lhe pagar nada mais nada men0s que 50 Euros, mas o salário mínimo em espanha é de cerca de 630 Euros.

Essa medida num país africano, como por exemplo Moçambique, provocaria instabilidade e politicamente não aceite pela classe trabalhadora.

Que essa crise não chegue a Moçambique.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Altas Taxas de Câmbio – Fraca reação da economia? Qual o interesse dos doadores?

Não vou fazer aqui um paralelismo de causa-efeito de altas taxas de câmbio com os prováveis interesses dos doadores, em não disponibilização dos fundos para o Orçamento Geral do Estado (OGE), sobretudo das principais moedas que se relacionam com o nosso Metical, para não incorrer em falácias.

É que alguns analistas dizem que a subida da taxa de câmbio e a consequente desvalorização do metical face ao dólar norte-americano tem a ver com a falta de financiamento do OGE até agora, por parte dos principais doadores, resultando na escassez do dólar e pressão na taxa de câmbio. Note que a relação USD/MZN de cotação, a 11 de Março de 2010, situava-se em 27.59Mt e 27.79Mt, compra e venda, respectivamente. Acima destas taxas, os bancos comerciais acrescem a sua margem de lucro (spread) e logicamente, as suas taxas estarão acima as de cotação. Por exemplo, o Banco Comercial e de Investimento (BCI) fixou hoje (12.03.10), as suas taxas em relação a USD em 31.00Mt e 31.62Mt, de compra e venda, respectivamente. É claro que as taxas dos restantes bancos comerciais, tais como Barclays Bank Moçambique, Millenium bim, Standard Bank e outros, situa-se em volta de 31.00Mt/32.00Mt.

Pelo que me parece este é o período "pico" de importações em Moçambique e, aliado ao facto de fraco nível de exportações verifica-se a saída de divisas para fazer face as importações com quase nula contrapartida das exportações.

Gostaria de ter alguns inputs das questões abaixo:

1. Será que a capacidade de reação da Economia de Moçambique é fraca?

2. Haverá algum interesse "obscuro" dos doadores em não financiar, pelo menos até o momento, o OGE?