quinta-feira, 14 de maio de 2009

CPLP: 2º Encontro de Emissão e Tesouraria dos Bancos Centrais


Maputo acolheu de 6 à 8 de Abril de 2009, o 2º Encontro de Emissão e Tesouraria dos Bancos Centrais da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Falando à margem do II Encontro de Emissão e Tesouraria dos Bancos Centrais da CPLP, Esselina Macome (Administradora do Banco de Moçambique) fez referência aos grandes avanços da ciência, tecnologia e globalização, realçando que a banca não está alheia a estes desenvolvimentos.

Este econtro (bienal), para além de outros teve como objectivo a análise das recomendações dadas aquando do I Encontro de Emissão e Tesouraria realizado em 2007, em Lisboa – Portugal, e debater os últimos desenvolvimentos registados em cada país.

Este órgão concluiu que o desafio dos Bancos Centrais, nesta área, é de garantir a circulação de notas e moedas de boa qualidade e em tempo real.

A necessidade de manter o público informado, sobre o manuseio das notas e moedas em circulação torna-se bastente importante, num país em que a cultura de conservação das notas é ainda débil. Esta debilidade pode se constatar a qualquer hora nos mercados, nos transportes semi-colectivos vulgo “Chapa 100”, nas barracas e no público em geral. Me parece que o cidadão comum procupa-se mais em conservar a moeda estrangeira em detrimento do metical, a pesar dos esforços do Banco Central que tem apelado para maior conservação da moeda nacional com o slogan ”o dinheiro estragado custa dinheiro”.

A necessidade de formar activistas, criação de sites e outras formas de educação que os Bancos Centrais da CPLP se propuseram, para informar ao público sobre o melhor manuseamento das notas e moedas metálicas poderá ser um meio bastante viável e que pode trazer resultados positivos.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Meu Blog



Aló pessoal,


Sejam bem vindos ao meu blog, onde pretendo, com você caro leitor, comunicar e debater assuntos diversos de Moçambique e o resto do mundo.
Conto com a sua especial colaboração nesta esfera de comunicação...
Até breve.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Banco de Moçambique: Balança de Pagamentos (BOP) 2008

No dia 29 de Abril do corrente ano, o Banco de Moçambique reunido com parceiros que prestam informação de relações com não residentes apresentou as Estatísticas da Balança de Pagamentos de Moçambique.

Segundo o Banco Central, o saldo global da BOP foi superavitário devido a entrada líquida de capitais nas contas financeiras e de capital, facto que permitiu financiar o défice da conta corrente que teve uma deterioração em cerca de 24.2%.

Dados da BOP mostram que as exportações totais de bens cresceram em 10%, com destaque para o tabaco e gás em termos de Mercadorias Gerais. Esta variação percentual não foi impulsionado pelos grandes projectos, uma vez que a cifra destes não foi para além 0.4%.

Em relação as importações, este registou um incremento de 23% influenciado principalmente pela importação de combustível, automóveis, cereais e diversa maquinaria. Nos principais bens de consumo há a destacar o aumento da importação do açucar e de automóveis que registaram a cifra de 139.6% e 23.5%, respectivamente.

A entrada de capitais em forma de Investimento Directo Estrangeiro (IDE) beneficiou sobretudo os sectores da Indústia Transformadora com cerca de 44% e da Agricultura, Produção Animal, Caça e Sivicultura na ordem dos 32%. Segundo dados do Banco de Moçambique o IDE incluíndo os grandes projectos tendem a crescer desde 2006, após ter se registado uma redução em 2003 à 2005.

A divulgação deste tipo de indicadores torna-se cada vez mais relevante para o conhecimento dos diversos consumidores, uma vez vez que permite determinar o saldo das relações dos residentes para com não residentes.

1º de Maio – Dia Internacional do Trabalhor



No passado dia 1 de Maio comemorou-se mais um dia do Trabalhador, onde registou-se uma participação massiva da classe trabalhadora.
Dísticos contendo várias mensagens, desde exigências de melhores condições laborais, aumentos salariais e até mensagem de combate a pobreza absoluta desfilaram pela Praça dos Trabalhadores em Maputo.
Esta manifestação registou-se em todas as capitais provinciais. Para alguns foi um momento de regozijo e de festas, para outros uma oportunidade de exigência pública dos seus direitos.
Numa altura em que o mundo enfrenta uma das maiores crises financeiras e económicas, os trabalhadores moçambicanos apelaram para que o governo criasse medidas de conteção, alegando que os moçambicanos não são culpados pela actual situação em que o mundo enfrenta.