Segundo MoneyBasic: 2005, Crédito ao Consumo é “uma soma em dinheiro disponibilizada por uma pessoa, uma entidade financeira ou um banco, por um determinado período. O beneficiário deve pagar uma forma de remuneração, designada por juro, como contrapartida da disponibilização do dinheiro. Implica, geralmente, a prestação de uma garantia ao banco, pela quantia emprestada. O crédito ao consumo, geralmente, dispensa esta garantia e consequentemente implica uma taxa de juro mais elevada”.
Em Moçambique o Crédito ao Consumo é bastante oneroso, mas como os clientes normalmente não avaliam o montante a ser pago no final do empréstimo arriscam a pagar quase o dobro do solicitado. As mensalidades podem ser valores reduzidos o que ilude as pessoas a aderirem a esses créditos que, com um esforço na componente poupança podem evitar. Há quem diga que é difícil manter uma poupança e que é preferível assumir as altas taxas de juro porque em caso de empréstimo o valor no momento "t" é significativo.
Normalmente o Crédito ao Consumo é dirigido para aquisição de viaturas e outros móveis tais como electrodomésticos, mobília de sala, mobília do quarto, etc. O cidadão prefere pagar juros elevados para obter esses bens, agravando a sua situação financeira uma vez que os mesmos não produzem, isto é, não geram riqueza ao invés de um investimento com retornos periódicos.
Aos jovens é de desencorajar esse tipo de financiamento, justamento por ser muito caro no final do empréstimo e optar mais pelo financiamento para investimento que garantam uma produção de riqueza...
sexta-feira, 30 de julho de 2010
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Caro Mussagy
ResponderEliminarO tema por si apresentado é bastante interessate so que suisita-me certas dúvidas se não vejamos.
O credito ao consumo pode ser oneroso (muito caro) se for pedir em que instituição financeira?
vou dividir as instituições financeiras moçambicanas que concedem crédito para esse fim em dois Grupos a saber
MillenniumBIM, BCI Fomento e Barclays- Primeiro Grupo
Socremo, Procredit, Tchuma, Banco de Oportunidade, Multicredito- 2º Grupo
Um jovem ai ir nos bancos comerciais, 1º Grupo deuvido muito que pagem quase o dobro do valor que pede pelo por outro lado estes bacos tem o cuidado de analizar a capacidade de pegamento do bebeficiaro fixando as as mesalidades quem não excedem a 1/3 do salario liquido por outro lado as taxas de juros nao sao tao elvadas nã excedendo a 23 sendo que 16% é a taxa fixa que é incremetanda com outra taxa variavel chamada sprad. O que ja não acontece com o segundo grupo.
Pelo a ter que expor este tema desta maneira esta desencorajando os jovens a aderirem a este credito dar exemplo de alguns cálculos que suportam a sua tese de que de facto o credito ao consumo para um jovem é oneroso
Caro AmÂndio,
ResponderEliminarPor acaso a taxa de juro do credito ao consumo não depende da procura e oferta do mesmo?
Se sim, qual a racionalide de desencorajar os consumidores de um empréstimo que visa maximizar a utilidade de consumo dos mesmos? Por consequencia, qual a racionalide de por essa via prejudicar o investimento que oferece tais emprestimos?
Já reflectiu como isso se relaciona com a estabilidade monetaria e desenvolvimento do país?
Oland Melta
metical.mz@gmail.com
Cara Oland,
ResponderEliminarÉ claro que depende, mas a partir de um certo limite, i.e. taxa de referência que é fixado pelo Banco Central.
A minha questão como é exactamente essa: desencorajar o crédito ao consumo e insentivar o crédito ao investimento, por este poder produzir.
Repare só neste diagrama de Investimento:
»acréscimo de k técnico/bens de capital» +possibilidade produção» +Economia
Caro Amândio,
ResponderEliminarEstás errado.
Abraços
Oland Melta
metical.mz@gmail.com
Ilustre Guimarães,
ResponderEliminarNa verdade o exagero do dobro é só para mostar que no final do empréstimo o consumidor acaba pagando caro. Na verdade, nos meus cálculos são cerca de 40% do custo do valor que o consumidor terá de pagar e, isso não lhe parece elevado?
Guimarães, citas aí 16% como taxa de referência que é acr5escido do sprad. Viajando para a nossa visinha RSA, encontramos no SARB cerca de 6.5% e, isso não lhe parece uma diferença abismal? Porque temos que pagar cerca de 23% de Juro?
Isto é ciência onde as posições são aceites com sustentabilidade. Dizer que estou erado, provavelmente sim, mas provar me de facto que estou errado seria a melhor forma para eu concordar consigo.
ResponderEliminarDe qualquer das formas agradeço pelos seus comentários e espero tê-los por mais vezes.
Aquele abraço.
Mussagy.
Caro Mussagy
ResponderEliminarTalvez o senhor possa ter uma dose de razão ao desencorajar que os jovens recorram ao credito ao consumo. Fiz uma pesquisa sobre este tema e cheguei a conclusão de que o credito ao consumo por ser mais flexível para quem o procura sendo mais mais rápido obter tem tendências a ser mais carro aliando isso ao facto de o próprio consumidor em regra quer pagar num tempo máximo logicamente que a taxa de juro será máxima. talvez fosse melhor ao consumidor em vez de decidir pelo credito ao consumo escolher o credito pessoal que certamente será o mais barato. Não é por acaso que os bancos fazem publicidades para angariar mais clientes para concessão desses créditos.
Mas há que ter critérios para decisão de escolha de credito:e já se decidiu em obter um crédito, lembre-se sempre que o seu factor fulcral de escolha deve ser Taxa Anual Efectiva (TAE ou TAEG) e, acredite, uma TAE perto dos 30% é um péssimo negócio.
Caro amigo não basta só desencorajar é preciso dar opção de escolha pois os jovens a maior parte deles estão descapitalizados e necessitam de dinheiro
Para quando Crédito ao Consumo (2)?
ResponderEliminarÉ para breve Guimarães. Tenho andado hiper atarefado que não me dá tempo pra blogar.
ResponderEliminarBem, ainda sou novo nesta coisa de analise econômica de forma profunda. É um tema interessante, muito mesmo. E a aderência a este tipo de credito tende a aumentar porque as pessoas tem a tendencia de querer satisfazer as suas necessidades a curto prazo sem pensar muitas das vezes no dobro do valor que pediram que terão q pagar e que muita das vezes é um endividamento futuro. Na minha opinião, uma opção pela poupança(no caso das pessoas que por já possuírem um trabalho torna-se difícil realizar outra por conta própria) ou o credito ao investimento para poder criar e ou desenvolver uma atividade econômica e desta tirar o montante das prestações é mais saudável e motivador.
ResponderEliminarCaro Helder, esta coberto de razao. Veja so o comentario da Oland, ela nao faz a analise sob ponto de vista de um consumidor racional. Eu sempre direi que um credito ao consumo que nao vai trazer retornos pra puder pelo menos amortizar 40% do mesmo, e' nao vale a pena os jovens que estao a comecar a vida.
ResponderEliminarboa tarde Amândio Mussagy, eu estou a fazer um trabalho que fala exatamente sobre o credito ao consumo, gostaria de saber se tens e se é possivel me facultar dados referentes ao credito pessoal ou ao consumo em Moçambique, como a sua evolução ao longo do tempo em Moçambique, assim como o impacto que ela proporciona aos seus consumidores. O meu e-mail é h.j.chirindza8@gmail.com. Bom final de semana.
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